segunda-feira, 2 de maio de 2011

CASAMENTO REAL


Bem! Resolvi manter-me bem longe desse burburinho todo que tomou conta do mundo na última semana. Resolvi não ser mais uma a ficar babando um casamento que não iria influenciar em nada minha vidinha, calma e tranqüila (hã???).
Resolvi que era melhor não postar nada a ficar repetindo elogios a uma família real sisuda, que impõe ao mundo sua realeza. Que lhe agüentem os súditos, que tô bem feliz não tendo que cantar “GOD SAVE THE QUEEM”. Prefiro “PÁTRIA AMADA, IDOLATRADA, SALVE, SALVE”.
Tá! Admito! Tava louca para ver o vestido da Kate. Pensei em chegar atrasada no trabalho pra assistir à cerimônia. A Sarah, minha filha, queria faltar à aula. Dei-lhe uma bronca. “Onde que já se viu uma coisa dessas, menina? E agora o mundo vai parar por causa de um casamento? Olha a responsabilidade!!!”. Tenho que manter a linha, “mãe durona”, senão daqui a pouco estou desmoralizada. Mas bem queria eu, também, não ter que ir à faculdade.
Na verdade me tornei assim, esnobe, a esse acontecimento por um simples motivo. Semana de prova na faculdade. Não podia, por mais que quisesse, e queria muito, ver todos os detalhes, acompanhar as reportagens, ver os convidados, as roupas, enfim. Ai que raiva! Então fiz igual criança orgulhosa. “Eu nem queria mesmo!!!”
Mas curvo-me a realeza! À monarquia! Senão pelo sistema de governo, que aí sim, sou mais pela velha e boa democracia, que seja, pelo encanto, pela graça, pela elegância. Quisera eu nascer princesa. Não! Melhor, quisera eu nascer plebéia e virar princesa! Sonhar não é pecado! Ora bolas!