sábado, 5 de novembro de 2011

Minha nova paixão! Direitos Fundamentais!

Meu Professor de Constitucional me contagiou com seu amor pelos Direitos Fundametais, não que eu precisasse de mais empolgação no Curso, mas, convenhamos, tem algumas disciplinas que tem que fazer "cara feia". O Direito, o curso por si só já me fez voltar à sala de aula, depois de ter uma profissão definida, porém, não exercencendo. Então lá fui eu, para os bancos da faculdade mais uma vez realizar meu sonho de fazer Direito. Mas não tinha nenhuma "paixão" definida dentro das inúmeras áreas do Direito. Agora tenho! Confesso! Estou apaixonada! Começei, por influência do Professor Thiago, cmo já falei, a ler mais sobre o tema. E realmente achei o meu caminho. Encontrei o que me faz gostar ainda mais do Direito. Algo mais do que aquela frieza das disciplinas isoladas. Algo mais do que o mundo frio das "tentativas", no nosso caso, de interpretar lei e códigos. Algo que me dá prazer realmente, que dá gosto de ler. Então como sugestão a meus colegas de sala, iniciem como iniciei, a leitura do Curso de Direitos Fundamentais do Professor de Constitucional  e Juiz Federal Dr.George Marmelstein, pode ser através do seu site, cujo link disponibilei  a cima, ou então, comprem o livro, que tenho certeza, será uma ótima aquisição. Verdade mesmo. Não é aquela leitura carregada e dificil com a qual nós, meros iniciantes, temo nos deparado. Ao contrário, é uma leitura fácil, prazerosa, não dá vontade de parar, porque ele deixa transparecer sua paixão pelo que faz, pelo Direito, e mais expecificamente, pelos Direitos Fundamentais. Leiam também um  texto que ele disponibiliza, que vou disponibilizá-lo também aqui, que é pura paixão.


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Espadrilles!


Já que falei nas Espadrilles ontem, sugerindo seu uso com as Max-saias, vamos falar expecificamente delas hoje. Segundo andei espiando aqui e ali, neste verão 2012 o que vem com tudo são os sapatos de solado de corda ou juta. As fibras naturais aparecem em sapatilhas, tamancos, anabelas e principalmente nas plataformas. Os modelos de espadrille têm tudo a ver com o verão e podem ser usados no dia a dia sem susto. Além de confortáveis eles caem super bem com tecidos leves e roupas mais românticas como os vestidos.
Quem tem a perna fina demais pode aproveitar o sapato que amarra na perna que engrossa as canelas. Já quem tem perna grossa demais deve apostar nos modelos com peito do pé à mostra que alongam as canelas.Se você tem uma sandália de fibras naturais e ainda não sabe como usar, aí vão algumas peças que podem ajudar: vestidos, shorts, saias, calças jeans, calças pantalonas e jardineiras.
Só pegar a sua e sair por aí linda e confortável. Eu que amo essa calçado, já garimpei meus modelinhos, rsrs.



Famosas e suas espadrilles


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Max saias!!! Tudo de bom!


Meninas, quem me conheçe já sabe né! Tô adorando essa onda de saia e vestidos longos que tá invadindo as vitrines! Como sempre fui fã de carterinha dessas peças, era sempre suspeito postar fotos ou elogios à pessoas "antenadas" que soubessem usá-las. Mas agora, quando saio pra dar uma olhadela nas vitrines só as vejo cheias de saias e vestidos, para todos os gostos e estilos. Vamos combinar! São lindas né! O duro é conter-me diante delas sem comprar cada modelo, cor e estampa que encontro. Aqui em Pitanga encontrei ótimas versões, e claro, comprei uma ou outra na JULE MODAS, MARAMBAIA, ACTUAL E ROSE CONFECÇÕES.


Para quem ainda tem dúvidas de como usá-las, algumas dicas: Ao contrário do que dizem, qualquer pessoa pode usar saia longa. Isso mesmo, é uma moda bem democrática, vai das mais esguias as mais cheinhas, e das mais altas ás mais baixinhas, o segredo é saber como e com o quê usá-las. Cada mulher deve conhecer seu próprio corpo e usá-la de forma a explorar os pontos fortes e esconder os fracos. Assim, as mais altas e magras, tem um leque de opções maior, podem abusar de cores, comprimentos e estampas à vontade. Já as mais baixinhas, devem prestar atenção em alguns detalhes como, não usar um comprimento que cubra os pés. Isso achata a sinueta. Devem também optar por cores e estampas mais amenas que não 'briguem'. Outra coisa importante para as baixinhas é usar, sempre, as de cós mais alto que alongam as pernas.
As saias longas, quando usadas de dia, ficam lindas e corretas com sandálias e sapatinhas rasteiras e gladiadoras. A noite pode-se acrescentar um salto, desde que não sejam aqueles de bico fino e sandálias sociais, que fica muito deselegante. Sandálias Anabela e Espadrilles fazem um casamento perfeito com saias longas. Ainda, em dias mais frios, pode-se usá-las com sapato tipo Oxford e botas.
É só escolher a produção que melhor se adapte ao seu estilo e saia linda de saia.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Minha Princesa SARAH!

Minha princesa, quanta beleza coube a ti.....

Hoje é o aniversário da minha pequena grande menina! Meu Deus, ela já tá fazendo 11 anos! Como foi que isso aconteceu e eu não vi? Quando foi que ela cresceu? Se não fosse a alegria e o orgulho, acho que até poderia entrar em crise. Pois não a tão pouco tempo atrás a menina era eu. Éramos duas meninas quando ela nasceu, uma cuidando da outra. E hoje, acho que ela cuida mais de mim. Precose. Tão inteligente, tão centrada, tão discreta, tão linda! Não seria corujisse demais descrever todas as qualidades dela, porque é tudo verdade. Quem a conhece sabe que não exagero nem pouco. Então tudo o que eu disser será pouco. Vou reescrever "In my dauhter's Eyes",  que eu elegi, quando ela ainda era muito pequenina, como nossa música:

In My Daughter's Eyes

Nos olhos da minha filha
Eu sou uma heroína
Eu sou forte e prudente e não tenho medo
Mas a verdade é clara de se ver
Ela foi enviada para me resgatar
Eu vejo quem eu quero ser
Nos olhos da minha filha
Nos olhos da minha filha
Todos são iguais
A escuridão se torna luz
E o mundo está em paz
Este milagre que Deus me deu
Me dá força quando estou fraca
Eu encontro a razão para acreditar
Nos olhos da minha filha
Quando ela envolve sua mão em meu dedo
Oh, isso põe um sorriso no meu coração
Tudo se torna um pouco mais claro
Eu percebo o que é o amor
Isso faz esperar quando seu coração não tem tido o suficiente
Isso dá mais quando você sente que está desistindo
Eu tenho visto a luz
Nos olhos da minha filha
Nos olhos da minha filha
Eu posso ver o futuro
Um reflexo de quem eu sou e do que serei
Embora ela irá crescer e um dia partir
Talvez crie uma família
Quando estiver partindo, espero que você veja
O quão feliz ela me fez
Então estarei lá...Nos olhos da minha filha

Me emociona cada vez que leio a letra dessa música, porque é exatamente o que minha filha faz comigo. Ela me salva de mim mesma.

E agora, não tão emocionante, mas muito significativo pra nós duas:
HÁ, HÁ, HÁ, minha menininha
HÁ, HÁ, HÁ, minha menininha
Quem te pos a mão sabendo és minha?
Quem te pôs a mão sabendo que és minha?
Se tu és minha, eu também sou tua
Se tu és minha eu também sou tua
Pula menininha no meio da rua
Pula menininha no meio da rua...

Hi, Sarah, desculpe, tava bom sem essa última musiquinha né, mas mãe que é mãe sempre faz os filhos pagar mico, hahaha!

11 de Setembro!


10 anos! Dez anos de uma tragédia que abalou, chocou, aterrorizou o mundo todo. Naquele dia fatídico, imagens do horror estampavam todas as telas televisivas, todos os sites de notícias, todas as frequências de rádio, todas as páginas jornalísticas. Todo o mundo comentava sobre um único assunto, aquele que continuou e continua povoando nossas mentes, que serve de teses que tentam explicar os motivos de tamanha atrossidade. Teorias conspiratórias surgem a cada dia. Buscam-se especialistas em todos os assuntos afins para, sob seu ponto de vista, dar uma explicação lógica a qualquer fato, tido como estranho, naquele dia  excepcional. A partir daquele dia, o mundo assistiu a mobilização de esforços sobrenaturais daquele país no intuíto de dissipar qualquer possibilidade de novos ataques. Todo o país sofreu uma avalanche de intromissão em tudo. Suas vidas passaram de privadas a estatal. Perdeu-se a autonomia, a privacidade. Tudo era assunto de interesse da nova ordem e segurança nacional. Cartas podiam ser abertas, telefones grampeados, casas "suspeitas" invadidas e vistoriadas. Pessoas revistadas em toda repartição pública. Enfim. A vida passou a ser controlada, "ainda mais controlada". Criou-se uma nova estratégia anti-terroista, tão aterrorizante quanto as já existentes, que já haviam destruído populações inteiras de muçulmanos. Milhões, trilhões, zilhões, ou sei lá quantos mais "lhões", foram gastos nessa nova estratégia para conter o terrorismo.  E o terror se fez ainda maior. 

Hoje, vejo consternada, como todo o mundo, aliás, aquelas imagens que nunca mais sairam das nossas mentes, as duas torres em chamas, pessoas se jogando dos prédios. Essas imagens foram tão fortes, tão amplamente divulgadas que duvido que saiam, um dia, da mente de qualquer um de nos ocidentais. Fazem parte, acredito do nosso DNA. Agora, me pergunto, também consternada, quem lembra, quem se aterroriza com imagens daqueles países de lá? em que o algoz Estados Unidos da América continua fazendo suas vítimas?
   




quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Parabéns Vinícius, meu pequeno anjo!

Poucas coisas na minha vida me trazem tanta alegria quanto meus filhos. Pouca coisa é bobagem! Nada me traz tanta alegria. A vida pode estar uma "m", mas quando chego em casa e encontro meus dois pimpolhos rindo, brincando, fazendo bagunça ou mesmo brigando, o mundo lá fora fica lá fora. Posso dar uma chamada, uns gritos, umas broncas, porque mãe que é mãe de verdade tem mesmo que fazer, porque educar é também dar bronca, mas meu coração fica em paz quando estou ao lado deles. Qualquer problema é menor do que um problema com eles. A saúde e o bem estar deles é prioridade número um, mesmo que o mundo esteja desabando sobre minha cabeça. Então hoje, o mundo continua desabando, os problemas no trabalho só fazem aumentar, em casa idem. Mas hoje é o ANIVERSÁRIO DO VINÍCIUS,  e eu vou parar. Desculpe mundo, depois você desaba, mas agora é o MEU FILHINHO. Vou organizar a festinha dele na escola. Este ano ele escolheu o local. É claro que já venho preparando-a a semana toda. Tem sido mais ou menos assim. Trabalho o dia todo, dou umas fugidinhas na hora do almoço pra comprar o que falta, vou pra faculdade à noite e depois que chego vou pros preparativos, fazer docinhos, enrolar balinhas, compor  as caixinhas surpresas. Não é fácil ser mãe, e mais difícil ainda ser mãe que trabalha, que estuda, que é responsável pela casa. Não é fácil mas é muito bom. PARABÊNS MEU ANJINHO! A MAMÃE TE AMA MUITO!!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Amanhã começa tudo de novo...

Feriado prolongado em Pitanga! Final de semana, segunda e terça para continuar o descanso. É bom descansar de não fazer nada. Deitar a tarde e dormir, sem se preocupar com nada. Assistir filme até altas horas e dormir até às 10 pra compensar. Com isso o café da manhã vai para às 11 e o almoço, ih, o almoço é às 15. O duro é reorganizar esse horário de novo, quando a rotina volta. E olha que amanhã volta com tudo. Começa as aulas das crianças também, começa minha correria, casa trabalho, escola das crianças, cursos, faculdade, heh vida.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Alienados

Como se pode perceber, ando meio dispersa, não tenho postado nada, acho ques estou com a chamada "estafa mental", seja lá o for isso...rsrs. O fato é que ando preguiçosa mesmo, essa é a palavra. Estou de férias da faculdade, embora o trabalho esteja bem cansativo e consumindo grande parte de minhas energias. Em consequência disso, não tenho tido muito ânimo para ler nada, e menos ainda para escrever. Então, a tarde quando finalmente vou pra casa, dou uma geral em tudo, acompanho um pouco a bagunça das crianças, por que, convenhamos, férias escolares as deixam a 1000, e vou para o sofá assistir TV. Virei noveleira! Não que este seja um programa muito educativo, cultural ou algo que possa acrescentar qualquer coisa a alguém, por mais desprovido de cultura que seja o indivíduo, antes, pode atrofiar-lhe o célebro (maldade). Mas é uma atividade (???)  que não exige esforço físico ( mental é que não seria né). A novidade agora é novela das 11 da globo. Andei lendo em algum lugar na internet a opinião das pessoas sobre isso. Interessante que surgem as mais variadas opiniões, colocações, questionamentos, críticas, xingamentos etc. Os motivos também são os mais diversos possíveis, vão de questões morais até a alteração dos hórários de jogos, por exemplo. Uma mulher reclamando sobre o horário em que seria exibida 'uma novela tão boa', "quem é que pode assistir novela as 11?". Um senhor, indignado, questiona sobre os jogos de quarta "como ficariam?". Outros que se acham mais "antenados" captam a jogada da emissora para não perder audiência para record, ou ´"recópia", como alguns fizeram questão de frisar, que mantém, em sua programação, um horário de novelas após o da globo. Outros, moralistas, se perguntam se a rede aberta de televisão vai continuar desnudando corpos e mostrando cenas de sexo explícito em novelas destinadas às famílias brasileiras. Dizem que as novelas servem para destruir a moral e os bons costumes, alienar os individuos. Realmente. Há que se concordar um pouquinho com cada uma dessas opiniões. Mas eu ainda não consigo por a culpa de nada disso nas emissoras, no sistema de televisão em si. Somos nós, os telespectadores, os maiores culpados de tudo isso que se fala sobre as novelas, a programação televisiva, quase que na sua totalidade. Pois muito pouco se salva nos canais abertos. Um ou outro programa educativo, mas que, convenhamos, são um porre! Ora tão óbvios, ora tão chatos! Agora existe ainda o "humor inteligente", como se auto-denominam, mas seria mesmo, assim tão inteligente? Tenho minhas dúvidas quanto a alguns palhacinhos, posso chamá-los assim, já que a recíproca seria verdadeira se algum dia chegassem a ler um post como esse. Se armam de tanto sarcasmo, ironia e sátiras que, se ganham pela sagacidade, algumas veradades e coragem com que encaram as situações, perdem pela maneira mal educada como abordam as pessoas, como despresam a capacidade pensante de todos quanto 'acham' que devem abordar, criticar ou emitir julgamentos, sejam bons ou ruins.
Pois que essas empresas visam antes de tudo lucro, e lucro se dá pela audiência. Então, dai à Cesar o que é de Cesar. Eles estudam nossos gostos, nossas preferências e dão-nos o que nos apetece. É a velha e boa dominação das massas. Antigamente, circo e pão. Hoje, novelas, reality shows e bolsa familia. Tá na hora de acordar. Isso para quem está incomodado. Eu é que não quero virar Robespierre! Já dizia a velha a música "Eu não sou besta pra tirar onda de herói, sou vacinada..." Sei da alienação, mas não me deixo alienar. Porém, não serei eu a travar uma luta contra todo esse sistema alienante. Pegando carona num trecho do livro 1984 "eles podem dominar nossas vidas, mas não podem entrar na nossa mente".

terça-feira, 31 de maio de 2011

Promessa feita! Promessa cumprida!!!

Bom, não era bem uma promessa, mas no início do ano, postei uma foto minha e da minha "ilustre amiga Dr. Roberta, em que estávamos, com ares de responsabilidade e comprometimento, rsrsr, não só ares! Nós somos mesmo muito responsáveis e comprometidas quando se trata de trabalho, e quando se trata de diversão, e quando se trata de tudo enfim (ora bolas). Hei? Foco!!! voltando então ao post antigo, da foto e tal, aquela em que estávamos em reunião em Brasília com a Senadora Gleisi... Bem, disse na ocasião, que entre outras questões, estávamos tratando do assunto do cascalho das estradas rurais do município. A promessa feita era de que, em breve, teríamos boas notícias sobre o assunto. Pois bem! Temos. 30% do valor total do recurso já está depositado em conta específica no município e os trabalhos devem começar já no início do mês. Agora tenho que fazer uma justa e necessária ressalva àquele post. Disse que se dependesse do empenho da senadora e da vontade do Prefeito Zampier, a obra sairia o mais rápido possível, porém, não posso deixar de lembrar e agradecer o empenho, desde o início, do Deputado André Vargas, que, se não fosse por ele, nem teríamos sequer aprovado tal projeto. A senadora, com toda sua influência ajudou na liberação, mas o mérito maior é de nosso deputado e amigo André, que conseguiu que o recurso fosse destinado a esse município.
Verdade seja dita!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mataram a Formiguinha - Que Dó [Original]


Gente eu morri de do pena do menininho! Tem gente que morre de rir, mas "mataram a formiguinha dele, que dó"...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Morte x Comemoração




Na noite de domingo, o mundo que estava ainda sob o encanto do “casamento real”, foi surpreendido pelo entusiasmado discurso do Presidente dos Estados Unidos Barack Obama, que anunciou a "morte de Osama Bin Laden". Nossos olhos então deixam a Inglaterra e se voltaram aos Estados Unidos. Coincidência ou não, saímos do encantamento para o êxtase. O casamento que, muito provavelmente, seria o acontecimento do século, deu lugar à tão esperada e conclamada morte do inimigo número um dos Estados Unidos. O povo estadunidense, eufórico, saiu às ruas, tal qual uma vitória da Copa do Mundo no Brasil. A comemoração do brasileiro é por motivo fútil, banal, sem importância. Comemoramos a vitória no futebol, vibramos com o carnaval. Já os Estados Unidos, que sabe das coisas, comemora a morte, em detrimento de um psêudo-terrorismo, que, se existe, não superará jamais o terrorismo velado praticado por aquele país. O presidente Obama, que, diga-se de passagem, não estava com a popularidade lá muito alta, aproveitou a situação para melhorar sua imagem e a de seu governo, se é que não a tenha criado, pois várias correntes já afirmam ser essa mais uma invenção americana. Não entro no mérito da questão, mas a título de especulação mesmo, acho no mínimo estranho que isso tenha ocorrido nesse momento, em que o tão ovacionado líder, negro, frise-se, que representava a esperança tanto para os cidadãos americanos como para o mundo, vê o país numa crescente recessão. Alguma coisa tinha que acontecer para abalar as estruturas daquele país, sacudir a poeira e desviar a atenção do povo. E o ocorrido não poderia ser melhor e em melhor hora, pois matou dois coelhos com um a cajadada só. Tirou o brilho da Inglaterra, pois, diante de tal acontecimento o público esqueceu Willian e Kate, que puderam sair de cena, também no melhor momento, para eles, a lua de mel. E os Estados Unidos, como ainda maior potência mundial, entra em cena. O espetáculo não poderia ser mais apropriado às circunstâncias. Bom para a popularidade de Obama e bom para o orgulho americano. A providência divina ainda não deixou aquele país.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

CASAMENTO REAL


Bem! Resolvi manter-me bem longe desse burburinho todo que tomou conta do mundo na última semana. Resolvi não ser mais uma a ficar babando um casamento que não iria influenciar em nada minha vidinha, calma e tranqüila (hã???).
Resolvi que era melhor não postar nada a ficar repetindo elogios a uma família real sisuda, que impõe ao mundo sua realeza. Que lhe agüentem os súditos, que tô bem feliz não tendo que cantar “GOD SAVE THE QUEEM”. Prefiro “PÁTRIA AMADA, IDOLATRADA, SALVE, SALVE”.
Tá! Admito! Tava louca para ver o vestido da Kate. Pensei em chegar atrasada no trabalho pra assistir à cerimônia. A Sarah, minha filha, queria faltar à aula. Dei-lhe uma bronca. “Onde que já se viu uma coisa dessas, menina? E agora o mundo vai parar por causa de um casamento? Olha a responsabilidade!!!”. Tenho que manter a linha, “mãe durona”, senão daqui a pouco estou desmoralizada. Mas bem queria eu, também, não ter que ir à faculdade.
Na verdade me tornei assim, esnobe, a esse acontecimento por um simples motivo. Semana de prova na faculdade. Não podia, por mais que quisesse, e queria muito, ver todos os detalhes, acompanhar as reportagens, ver os convidados, as roupas, enfim. Ai que raiva! Então fiz igual criança orgulhosa. “Eu nem queria mesmo!!!”
Mas curvo-me a realeza! À monarquia! Senão pelo sistema de governo, que aí sim, sou mais pela velha e boa democracia, que seja, pelo encanto, pela graça, pela elegância. Quisera eu nascer princesa. Não! Melhor, quisera eu nascer plebéia e virar princesa! Sonhar não é pecado! Ora bolas!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Resenha do Manifesto do Partido Comunista


Escrito por Karl Marx e Friedrich Engels entre dezembro de 1847 e janeiro de 1848, o livro foi publicado pela primeira vez em Londres em fevereiro de 1848.
O livro pode-se dizer, é uma reação dos comunistas à forma como tal partido era encarado à época.
Nesse sentido a introdução discorre sobre o medo que o comunismo causa nas classes dominantes de então, representados pela burguesia emergente, igreja e governantes, que acaba por unir todos os poderosos em uma aliança, satanizando o adversário que causa a desordem.
O texto é constituído em 4 partes, a saber:
Inicia-se com "Burgueses e Proletários", primeira parte, resumindo a história da humanidade desde tempos antigos até os dias de então, descrevendo as duas classes sociais que dominaram o cenário.
A contribuição deste capítulo é a descrição das enormes transformações que a burguesia industrial provocou no mundo, representando "na história um papel essencialmente revolucionário". Porém, critica severamente o modo de produção capitalista e estrutura social decorrente dela.
Ao analisar historicamente as várias formas de opressão social, mostra a burguesia como nova classe opressora, salientando seu aspecto monetário frio em detrimento das relações pessoais e sociais, tratando o operário como simples peça de trabalho, situação que, juntamente com os recursos de aceleração de produção, destrói todo atrativo para o trabalhador, contribuindo para sua miséria e “coisificação”.
Na parte II, intitulada "Proletários e Comunistas", inicia-se uma clara defesa em favor do partido comunista, que começa, á época, ser contestado em seus ideais. O manifesto passa a se defender das criticas que lhe são impostas, tais como “a abolição da propriedade privada, da supressão da liberdade do indivíduo, da perda da cultura, da liberdade, dos direitos, da abolição da família, substituindo a educação doméstica pela educação social”.
Lista, também, algumas medidas que poderiam ser postas em praticas em países mais avançados, tais como: “Expropriação da propriedade latifundiária e emprego da renda da terra em proveito do Estado, imposto fortemente progressivo, abolição do direito de herança, confisco da propriedade de todos os emigrados e sediciosos, centralização do crédito nas mãos do Estado por meio de um banco nacional com capital do Estado e com o monopólio, centralização de todos os meios de transporte, trabalho obrigatório para todos, organização de exércitos industriais, particularmente para a agricultura. Seria, assim, necessária essa força violenta inicial, para se chegar ao estado comunista, utilizando a “supremacia política para arrancar, pouco a pouco, todo capital à burguesia”. O proletariado convertendo-se em classe dominante, destruiria violentamente as relações de produção, e os antagonismos de classes, surgiria então uma sociedade onde o desenvolvimento de cada um seria o desenvolvimento de todos.
"Literatura Socialista e Comunista", a terceira parte, faz críticas às diferentes correntes socialistas da época: O "socialismo reacionário", que seria uma forma de a elite conquistar simpatia do povo, e, mesmo tendo analisado as grandes contradições da sociedade, olhava-as do ponto de vista burguês e procurava manter as relações de produção e troca; o "socialismo conservador", com seu caráter reformador e anti-revolucionário, e o "socialismo utópico”, que apesar de analisar criticamente a situação operária, não se apóia em luta política, tornando a sociedade comunista intangível.
Na quarta parte expõe as principais idéias do manifesto, dando ênfase a forma como o partido comunista se alia aos operários nos diferentes momentos políticos vividos pelos paises, salientando a questão da sociedade privada, chegando a ameaçar os conservadores ao desejar que "as classes dominantes tremam diante da idéia de uma revolução comunista", terminando com a célebre frase “PROLETÁRIOS DE TODOS OS PAÍSES, UNI-VOS!"

Resenha "O que é Sociologia?"

Antes de iniciar a resenha, propriamente dita, deter-me-ei na nomenclatura que usarei ao texto resenhado, já que este não indica (nem mesmo nas pesquisas feitas no google) o gênero textual. Livro, provavelmente, não é, já que não há indicações editoriais. Então fico entre artigo e ensaio.
A título de esclarecimento (como professora de língua portuguesa me atrevo a fazê-lo, e nesse sentido desculpe-me o professor que solicitou a resenha e/ou resumo. Sei que estou desviando o assunto, mas chegamos lá, já, já...rsrsr):
Artigos são colunas sociais mais frequentemente encontradas em jornais e revistas, científicos ou não, onde o escritor tende expor sua opinião ao máximo objetiva para que possa dar a conhecer o assunto e convencer o leitor a concordar com as suas idéias. Já o ensaio é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, que expõe idéias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo tema. Menos formal e mais flexível, consiste na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre ele.
Feitos os esclarecimentos, que julguei necessários, vamos à resenha do “ENSAIO”, já que, penso, seria este o gênero mais adequado ao texto escrito por Lázaro Curvelo Chaves, em 20 de janeiro de 2004. Caso não o seja, que se pronuncie o autor.
O ensaio não se detém, como se poderia presumir pelo título, a descrever a ciência que estuda a sociedade, ou o comportamento humano. Até porque esta já foi, há muito, explicada. A resposta à pergunta que faz no título não é, a priori, a maior preocupação do autor, já que, parece-nos, este se põe a refletir sobre a atual situação capitalista numa tentativa clara de se impor a esse regime, embora ciente das dificuldades, em face do amalgamado de ideologias em torno do capital.
A princípio o autor se detém na explicação histórica de como a humanidade chegou a esse ponto, em que o capital é o senhor, a religião, o ponto focal de todas as relações sociais, bem como a descrever a ascensão da burguesia, por meio de alianças entre burgueses, empregados, desempregados e desesperados e a queda da aristocracia e/ou monarquia antes vigente, porém, o passo seguinte é a dominação daqueles sobre estes.
Em seguida põe-se a traçar um panorama, trazendo à luz, estudiosos que contribuíram para o pensamento libertário da dominação burguesa-capitalista. Citando Karl Marx, deixa visível sua admiração pelo pensador e suas idéias revolucionárias e seu MATERILIASMO DIALÉTICO.
O próximo parágrafo é dedicado a depreciação ao pensamento de conteniano e durkheimiano que seriam, segundo ele, teorias em defesa dos pontos de vista burguês.
Retomando a descrição de autores que se identificam ao ponto de vista comunista, apresenta Weber e Lukács, a Escola de Frankfurt onde teóricos como Herbert Marcuse e outros resgatam a Dialética Materialista. Ainda, trás à luz a Teoria da Libertação, que, segundo filófosos contemporâneos é a grande contribuição da América Latina ao Saber Universal. Segundo esse pensamento, assim como o Império Romano negava o Cristianismo, a burguesia proclama morte ao comunismo, pelo que é chamado pelos teóricos da libertação de “pessimismo defensivo”.
Dessa forma, o autor finaliza seu apaixonado discurso dizendo-se convicto do Futuro Comunista da Humanidade. Para ele, embora não venha o nome “comunismo” a ser instaurado, por questões meramente de marketing político, seguramente, segundo ele, o futuro da humanidade não há de ser capitalista.

Hobbes, Locke e Rousseau

Uma contribuição p/ prova! Achei no Blog do rafael...

Hobbes, Locke e Rousseau
1- Que filósofo propõe a subordinação política dos indivíduos e qual é a finalidade dessa atitude?
Thomas Hobbes. Os indivíduos devem submeter ao poder do Estado, que tem o dever de garantir a segurança do povo e preservar o pacto social.

2- Entre Hobbes, Locke e Rousseau, quem compreende que a desigualdade não é natural e por quê?
J.J. Rousseau, pois por natureza o homem é essencialmente bom, mas foi corrompido pela noção de propriedade.

3- Explique o argumento de Locke para defender o direito à propriedade.
Locke entende que todo indivíduo possui um bem material inalienável, o próprio corpo. Esse corpo transforma a natureza e produz a propriedade por meio do trabalho, portanto, essa propriedade é, por direito, de quem realizou o trabalho e deve ser protegida pelo pacto social.

4- O contrato de Hobbes visa por fim ao estado de guerra. Para isso, a renúncia aos direitos deve ser recíproca entre Estado e população? A população também é responsável por garantir a segurança? O cidadão hobbesiano possui direitos e deveres?
Essa renúncia não é recíproca. Apenas a população abre mão dos seus direitos e não é responsável por garantir a segurança, que é dever do Estado. Há somento o direito à segurança da população e o dever de garanti-la, portanto não se pode falar em "direitos e deveres".

5- De que modo a soberania do Estado hobbesiano difere da do Estado de Rousseau?
A soberania do Estado de Rousseau é determinada pela vontade geral, que é expressa por meio do voto. No Estado de Hobbes, a soberania do Estado é autônoma, em-si, e o próprio Estado é que determina como executará o poder.

6- Tanto homens como cães podem ser livres pela força, possuem vontade e podem submeter outros animais a ela. Que tipo de liberdade é exclusivamente humana?
A liberdade por contrato é exclusivamente humana. O homem é o único animal capaz de produzir leis e regras e compreender que sua liberdade está condicionada por elas. Essa liberdade é observada apenas no contrato de Rousseau, já que Hobbes propõe o estado de segurança pelo temor ao Estado, pela força.

sábado, 16 de abril de 2011

Sexta feira, madrugando...

 
Eu sabia que não seria fácil, mas se fosse fácil não teria graça...então vamos lá, hoje é sexta feira, eu estou cansada, a semana foi o cão, e tenho uns 4 trabalhos da faculdade pra fazer, uns três ou quatro livros p ler...e estou aqui, no meu blog, escrevendo, ao mesmo tempo que assisto "Monk" na TV (essa nem eu acredito) a série é péssima, não tem graça, já que, acho, ela se propõe a isso... é isso aí a noite ainda vai longe...
Amanhã, sábado, dia de pagar contas, fazer compras, levar as crianças ao parque, dar banho no cachorro, ir ao salão de beleza, ficar linda pro marido, e claro, estudar um monte, que além, de profissional, mãe, esposa, dona de casa eu sou estudante...ufa...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Não nos cabe entender!

SÓ SEI QUE NADA SEI

Só agora me sinto a vontade para tentar escrever um pouco sobre a tragédia do Realengo. Não que me sinta obrigada a isso, mas acho que não podemos ficar indiferentes. Mas esperei até agora na esperança de que, acompanhando as notícias, conhecendo os fatos, pudesse entender o que teria acontecido. Talvez, na ilusão de achar um porquê, uma explicação, por mais inexplicável que seja o caso. Logo eu que sou adepta do determinismo. Sou da opinião de que há uma cadeia causal totalmente capaz de explicar os fatos nas condições iniciais do universo ou do meio. Não consigo visualizar uma condição que pudesse ser usada na explicação dessa monstruosidade. Então acompanhei, consternada, plerpexa e revoltada, como todo o Brasil, acredito, todas as notícias, todas as reportágens, das quais pude. Mas nada conseguiu fazer com que eu formulesse uma sequência lógica, na tantativa de tentar entender ou explicar, para minha própria repulsa, essa mosntruosidade. Não gosto de fazer julgamentos, não acho que o ser humano tenha esse direito, e acima de tudo essa competência, por motivos óbvios. Somos tão insignificantes e infinitamente pequenos diante da grandeza e obscuridade do universo. Pudera termos, ao menos em casos tão complexos, um mínimo de onipresença e onipotência que nos consedesse o benefício do conhecimento, para que não ficássemos fazendo suposições e criando hipóteses para explicar o inexplicável, para aceitar o inaceitável. Mas somos apenas humanos vivendo no meio de humanos, tentando entender a mente humana. Falta neste momento, até as palavras, as simples palavras adjetivas, num vocábulário, tão extenso e rico, criando pela mente humana, que possa qualificar tamanha atrossidade. Nestas horas nos defrontamos com nossa triste condição. Sinto a humanidade como peças num tabuleiro sendo manipuladas por jogadores infinitamente superiores a nossa condição. Em que não nós é da dada nem a mera idéia que quem ou o quê seriam. Destino? Deus? Bem e Mal? Não sei dizer, não sei entender, não sei nada, infelizmente não sei nada. A que forças estamos sujeitos? A que categoria estamos reduzidos? Resta-nos apenas a resignação e a tentativa de acomodar no peito tanta revolta, tanta dor e seguir a vida, aqueles que ainda a tem.

E à aqueles, pobres "brasileirinhos que foram retirados tão cedo de suas vidas e de seus futuros", parafraseando a Presidente, só posso como homenagem fúnebre, repetir, como tantos outros, igualmente impotentes Brasileiros, o nome das crianças assassinadas, para quem sabe, assim repetidamente publicados fiquem mais tempo em nossas memórias, para nos lembra de nossa triste codição de humanos:

Karine Lorraine Chagas de Oliveira, de 14 anos
Rafael Pereira da Silva, de 14 anos
Milena dos Santos Nascimento, de 14 anos
Mariana Rocha de Souza, de 12 anos
Larissa dos Santos Atanásio, 13 anos
Bianca Rocha Tavares, de 13 anos
Luiza Paula da Silveira Machado, de 14 anos
Laryssa Silva Martins, 13 anos
Géssica Guedes Pereira, de idade não divulgada
Samira Pires Ribeiro, 13 anos
Ana Carolina Pacheco da Silva, 13 anos
Igor Moraes da Silva, 13 anos



 

terça-feira, 5 de abril de 2011

Inverno chegando...

Não sei se sou a única, mas adoro o inverno. Primeiro porque não suporto temperaturas muito quentes. e, depois, convenhamos, o inverno é a estação mais elegante do ano. Tudo bem que o verão tem lá seu charme, mas as vezes é apelativo. As pessoas aproveitam o clima quente para por de fora tudo o  que tem de bonito (e as vezes nem tão bonito assim), e acaba-se aquele mistério do corpo velado. Nada contra a moda praia, piscina etc. Mas acho que corpos transpirando sob roupinhas minúsculas não é o que se pode chamar, propriamente, de elegância. Tá mais para sensual. Nada contra, novamente, a sensualidade, mas nós mulheres inteligentes de conteúdo, não nós contentamos e nem queremos ser sexy o tempo todo. Sou mais pela elegância de um um belo Trench Coat. E fazendo um pequeno merchandize a uma das minhas lojas favoritas de Pitanga, a Julie Modas, comprei ontem, um trench coat M-A-R-A, da Colcci, para fazer juz a estação mais elegânte do ano.
Agora me digam, os modelos acima não são demais? 


Resumo do livro A Revolução dos Bichos

George Orwell mostra através de uma história de ficção, a ganância de poder do “ser humano”. O autor descreve uma granja, cujo dono é o Sr. Jones (Granja do Solar). Os vários animais da granja, porcos, galinhas, vacas, cachorros, gatos, cavalos, gansos e pássaros são induzidos a uma revolta por um porco mais velho (Major). Este diz ter tido um sonho no qual via um lugar onde todos os animais eram iguais e auto-suficientes. Era o princípio do que chamaram de Animalismo. Este porco morreu duas semanas mais tarde, fortalecendo assim a idéia da revolução. Tempos depois, a revolução ocorreu e o Sr. Jones, sua mulher e seus peões foram expulsos da fazenda. Liderados por Bola-de-Neve (um porco), os animais reorganizaram toda a fazenda, plantavam e faziam colheitas, aprendiam a ler e escrever, estipularam datas comemorativas, hinos, bandeiras e celebrações. A granja mudou de nome para Granja dos Bichos, foram criados sete mandamentos que eram a síntese do Animalismo e todos os assuntos eram discutidos em círculo e sugestões eram dadas. Mas tinha um porco (Napoleão) que sempre se discordava de Bola-de-Neve. Um dia Napoleão traiu Bola-de-Neve expulsando-o da granja com a ajuda de nove cães fiéis que ele havia criado em segredo. Depois desse acontecimento a política da granja mudou radicalmente. Os animais não mais podiam dar opiniões nem fazer protestos, porque estavam sob a ameaça dos cães. Os assuntos da granja passaram a ser discutidos somente entre os porcos e não mais com toda a comunidade. Eles agora apenas recebiam ordens e as executavam. Aos poucos Napoleão desrespeitou todos os sete mandamentos. Dormiu em camas, usou roupas, bebeu álcool, mandou matar vários animais da granja, fez comércio com humanos, e finalmente, começou a andar sob duas patas. E tudo sempre com uma boa desculpa dada pelo seu fiel amigo Garganta. Este foi um aliado imprescindível de Napoleão na imposição do novo regime que se procedia na granja; uma espécie de ditadura. Napoleão foi aos poucos mostrando sua ambição e personalidade totalitarista. Proibiu o canto do hino “Bichos da Inglaterra” pois lembrava os princípios da revolução, modificou a bandeira, obrigava os bichos a trabalhar com comida reduzida e as galinhas a botar mais ovos que sua capacidade. No fim, os animais estavam trabalhando mais do que quando o Sr. Jones era dono da granja e com menos alimento. George Orwell utiliza-se da ficção para condenar o aburguesamento do regime soviético. Condena os revolucionários em tese, mas burgueses na prática. O livro é indicado para pessoas que se interessam pelo relacionamento humano em sociedades e lutas de poder.Considerando o contexto no qual Revolução dos Bichos foi escrito, o autor cria uma ficção para mostrar, condenar e protestar o totalitarismo político. Ele tenta mostrar que tanto o capitalismo opressor instalado na Inglaterra da época, quanto o socialismo na Rússia, eram a mesma coisa. Napoleão, o porco do livro, representa Stalin, que o autor considera um traidor da revolução. As figuras como Sansão e Quitéria (eqüinos), mostram a classe trabalhadora ingênua e oprimida. O que o autor deixa em aberto é se houve mesmo uma revolução “verdadeira” ou se tudo não passou de jogo de poderes entre os porcos. Como o conto faz alusão a revolução socialista em 1917, a de se supor que Bola-de-Neve era Lênin. Porém esta suposição não se confirma. Ao mesmo tempo em que o autor mostra que na época em que Bola-de-Neve liderava, a granja era mais democrática e justa, mostra também que os “boatos” que Napoleão fala sobre Bola-de-Neve eram verdadeiros, já que muitos animais da granja morreram por confessar ajudar Bola-de-Neve em seus planos de sabotagem, o que exclui a possibilidade de serem falsos os boatos. Os boatos eram que Bola-de-Neve pretendia entregar a granja a Frederick (dono da fazenda vizinha), que destruiu o moinho de vento, e que influenciava os animais a sabotar a granja. O que para um líder revolucionário serie impraticável já que a Granja dos Bichos era uma espécie de sonho realizado. A quem diga que Bola-de-Neve foi Trotsky, porém também não se confirma esta hipótese, já que quem iniciou a revolução foi o próprio Bola-de-Neve.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Gleisi Senadora

Gleisi Senadora


Foto da Reunião em que eu e a Procuradora do Muncípio de Pitanga, minha amiga Roberta, tivemos no café do Senado Federal, em Brasília, com a Senadora Gleisi. A reunião foi para tratar de Convênios do Muncípio de Pitanga e a União, os quais estão pendentes de pagamento, para que o Munícipío possa dar início à várias obras, dentre as quais, o tão aguardado cascalho (pavimentação primaira), sem trocadilho, por favor! (se bem que liberação de recursos, pode ser também considerada assim),  das estradas rurais. Brincairas à parte, posso dizer que se depender da vonatade do Prefeito Zampier e do empenho e competência dessa mulher, acredito que em breve teremos boas notícias ao Município.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Zé da Silva


josé nasceu da silva, nasceu pobre, nasceu preto, nasceu franzino. Desde o ventre da mãe fora diagnosticada a anemia. A mãe, que nasceu maria, que viveu das graças, não pudera nada fazer. Alimentava-se como dava, vivia como podia, e, assim, sem cuidados, sem mimos nasceu josé. Aos cinco anos de idade caiu na rua, fraturou a perna e foi encaminhado ao pronto socorro. Lá o médico plantonista engessou-a, deu-lhe alguns comprimidos pra dor e mandou josé pra casa. Ao tirar o gesso a mãe percebeu que ele não voltaria mais a ser o mesmo. A perninha magra e preta, agora também era torta, josé manquejava ao andar e, ao correr, já não era mais tão rápido.
Pobre menino pobre, entre os coleguinhas pobres, sentia-se ainda mais pobre. Era excluído do futebol de meia, jogado no terreno baldio ao lado do lixão, de onde a mãe dele e de todos os outros, tiravam o sustendo.
José queria ser igual ao Jhonatan Fernando, filho de Adelaide, dona do bar onde os homens passavam a tarde jogando, bebendo ou cheirando e, à noite, recolhiam-se balcão adentro na companhia de meninas bonitas e outras nem tão meninas e nem tão bonitas.
Jhonatan Fernando era loirinho, seu cabelo era como os raios do sol. Tinha um olho azul que chegava a dar angústia! Parecia o fundo do mar. Sua mãe sempre escondera a verdade sobre a procedência do pai. Uns diziam que nem ela sabia quem era, outros diziam ser fruto de um relacionamento com um gringo que aparecia de vez em quando, vindo do estrangeiro a negócio no Brasil. Mas não importava o pai, o fato era que josé também quisera que seu pai, também desconhecido, deixasse-lhe a mesma herança que o pai de Jhonatan Fernando lhe deixara, a cor branca da pele, o cabelo de ouro, e olhos azuis do mar.
Aos doze anos de idade josé sentia ainda mais não ter tido pai branco. Saia aos bandos com seus colegas, procurando caridade pelas ruas, e Jhonatan Fernando, igual aos demais, não ganhava muita coisa, mas recebia sorrisos e afagos, as vezes até se propunham a adotá-lo. Mas josé, preto, josé manco, josé franzino, nada recebia. Quando se aproximava, ouvia os pinos das portas dos veículos sendo fechados. Quando iam à escola, uma vez ou outra, depois de várias insertas do Conselho Tutelar, as meninas enchiam a boca para pronunciar o nome de JHONATAN FERNANDO, ficavam a espreita para puxar conversa, fazer amizade. E josé da silva? Quem?
Certa vez, a escola encaminhou os meninos do time da rua para fazer teste na escolhinha de futebol do bairro. Adivinha! Jhonatan Fernando, que sempre conseguia se destacar no grupo, não foi escolhido, acharam-no desengonçado, sem muito jeito com a bola, mas Igor, primo de josé, que também era preto, fora selecionado e em pouco tempo estava brilhando em times juvenis de renome nacional. Pobre do josé, perna de pau e cocho, nada podia esperar, e já que, como os demais, não tinha muita cabeça para os estudos foi trabalhar na feira, quando conseguiu, enfim, aprender as quatro operações.
Aos quinze anos perdera a mãe que aparecera morta a facadas num quarto sujo do bar da Adelaide. José Saíra do bairro a vagar pela cidade. Perdera o contato com os colegas de rua, com os poucos conhecidos que tinha. Agora era mais josé da silva do que nunca, entre tantos outros. Invisível. Foi morar nos fundos do barracão da feira, onde o dono da barraca, seu patrão, ofereceu-lhe, muito amigavelmente, uma quarto sala, com banheiro público, à vinte metros do local, por um valor, que, apertando, josé conseguiria pagar. Já que o que ganhava carregando caixas de frutas e verduras, não era o que se podia chamar de salário. A solidariedade do patrão para com ele era tão grande que deixava que josé, ao final do dia, recolhesse as sobras das caixas de frutas e verduras descartadas pelos consumidores e as levasse para casa. Com isso o jantar estaria garantido.
Pouco durou o “sossego” de josé. Num sábado, dia de maior movimento na feira, o patrão descobrira que lhe faltara cinco reais na caixinha de dinheiro. O safado do josé foi escorraçado da feira, que lugar de ladrão é na rua. Saiu com a roupa do corpo, maltrapilho, que era essa a sua condição e sujo que era essa a sua realidade. Sem dinheiro, nem mesmo os cindo reais salvara. Se tivesse, como fora acusado, pego o dinheiro, teria como comprar um pouco de comida. Vai, José! Vai ser cocho na vida!
Andando sem rumo pela cidade, sem ter pra onde ir, mas também despreocupado por não ter a obrigação de voltar, josé deparou-se com um pequeno folheto trazido pelo vento, ao seus pés. E não é que os cabelos dourados de Jhonathan Fernado serviram-lhe de alguma coisa! O shampoo mostrado na propaganda, via-se, era da pior qualidade, mas devia ter rendido ao amigo algum dinheiro. E claro, a fama que logo poderia arrumar-lhe a vida. Lembrou, com saudade, dos tempos das peladas com bola de meia. Não que tivesse orgulho de sua situação, forçada, de gandula, já que seu maior desejo era estar em campo, mas alimentava a esperança de que faltasse um menino no time, e aí, quem sabe, não lhe chamariam para jogar. Lembrou de Igor, que sempre foi o artilheiro do time, esse nem trabalho de buscar a bola lhe dava. Seu chute era sempre certeiro. Agora o primo brilhava fora do país. Levou a mãe e os irmãos para morar num apartamento luxuoso de frente para o mar. Nunca mais teve contato com eles. Se os procurasse talvez nem o reconhecessem. José tinha também algum brio, não chegaria, na casa de parentes tão distintos assim, nessa situação, nesse joão ninguém, nesse zé da silva.
Foi então que conheceu Seu Jamil, que lhe ofereceu, assim do nada, uma bebida, quando ele se esgueirava pelos bares da cidade, na busca de algo para comer e onde dormir.  Jamil era um homem bom, ouviu sua história, ofereceu-lhe trabalho no bar, onde josé poderia também passar a noite, sob a mesa de sinuca. Travesseiro e cobertor foram trazidos depois. O trabalho no bar foi anestesiando-lhe as mágoas da vida. Dormia tarde e acordava cedo. Não restava tempo para lamúrias. Foi aí que apareceu André. O que ele ofereceu para josé trabalhar com ele aumentava em dez vezes o que Jamil lhe pagava. José virou traficante. Agora era chamado de Zé Granada. Sua condição era outra, sua perna torta nem era percebida, pois o brilho das correntes de ouro que usava no peito ofuscava a vista das mulatas da laje, seu carro do ano era vermelho, que junto com a cor preta da sua pele, anunciava sangue e luto às famílias de quem ousasse se impor a suas ordens. Seu físico franzino era compensado pelo forte arsenal que o acompanhava. Zé Granada experimentou o doce sabor do poder. Teve as mulheres que quis. Deu as festas que sempre quis participar. Comprou as roupas que sonhava usar. Mandou um monte de josé da silva calar a boca e mostrou a um monte de bêbado safado o que acontece com quem violenta mulher da vida. Tirou tudo de muitos velhos ranzinzas que exploravam trabalho infantil, e de quebra, mandava por fogo na barraca, muitas vezes se ouvia ao longe os gritos de terror dos pobres velhinhos ardendo em chamas.  Zé Granada sabia que agora era outro. Sabia que sua vida seri curta como fora curta a vida de josé da silva. No dia 26 de novembro de 2010 Zé Granada foi baleado pela Polícia Pacificadora que tomou o Complexo do Alemão. Seu enterro foi acompanhado de alguns curiosos e noticiado pela imprensa. Zé Granada virou estatística.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Recomeço

Estou tentando voltar "às pazes" com minha consciência, não tenho agido muito bem comigo mesma ultimamente. Tenho deixado de lado coisas que fazem feliz, coisas pequenas mas que fazem parte da minha essência. Quero pedir desculpas, e farei pessoalmente, a minha amiga-irmã, que, acho, talvez seja uma das poucas pessoas que realmente podem ser chamadas de amiga. Ela não tem passado por bons momentos, a vida a tem castigado um pouco, e eu, sempre com remorsos, não tenho conseguido acompanhá-la. Vou mudar isso, juro que vou. Depois, vou tentar dedicar-me um pouco mais a meus filhotes e meu marido. Vi, enfim, que família é tudo. Consegui, graças a Deus, retomar meu grande sonho, cursar Direito. Sei que isso vai tomar um pouco mais do meu já escasso tempo, mas acredito que quando se está feliz e realizado, tudo vai bem. Nesse processo de regeração comigo mesma, lembrei do meu blog, que a tanto está abandonado. Não gosto de abandonar meus projetos, me sinto incapaz, vencida, frustada. E, portanto, cá estou de volta. Feliz!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

RIO DE JANEIRO E O MUNDO: SOMOS, TODOS, VÍTIMAS

Quem pode entender o que está acontecendo no Rio e em tantas outras cidades brasileiras e do mundo?
Será que devemos aceitar as tentativas de explicação que são, levianamente , soltas quando tais tragédias acontecem?
Desculpem-me os cientistas, técnicos em planejamento e estudiosos dos fenômenos da natureza. Por a culpa em alguém é muito fácil. Dar um diagnóstico sob olhar de fora é muito cômodo. Mas fixem-se na situação desse povo que está sofrendo as conseqüências. Não olhem só com a compaixão e consternação do acontecido. Repito. Isso é fácil. Voltem atrás um pouquinho. Visualizem o passado e tentem entender o contexto. Que pai de família deixaria de aplicar o único recurso que conseguiu economizar, entre o pão das crianças e a roupa que vestem, para construir um “casebre”, um “cantinho”, num terreno barato? Quem lhe convenceria de que não deveria fazê-lo? O poder público? E qual cidade brasileira tem, em suas tentativas de regularização habitacional, alcançado a totalidade de ações necessárias a isso? Quem venceu todas as barreiras, burocráticas, temporais, climáticas e geográficas e conseguiu sucesso absoluto em seu planejamento urbanístico?
Sabemos que todos esses problemas têm uma fonte originária e infelizmente decorrente de falha humana. Porém, como sabemos, tudo isso se deve a questões que remontam  ao tempo e não é de forma imediata que será resolvida.
Então de nada adianta culpar o Estado ou mesmo àqueles que se estabelecem em áreas de risco, na maioria das vezes irregular e clandestinamente. E nesse último caso, eu perguntaria, que governo conseguiria, demovê-los depois de estabelecidos? Ou ainda que governo têm à pronta entrega, uma casa a oferecer a uma família, em local seguro, regular e definitivo, quando um desses, pobre pai de família , se estabelece num local impróprio? Se na maioria das vezes o poder público se vê, também ,  sem condições de escolher entre o certo e o possível.
Sabemos todos que nosso país sofre, historicamente, com a falta de planejamento, com a falta de cultura, com a falta de competência de seus dirigentes, desde o mais alto até o menor escalão.
Historicamente compreendemos o crescimento dos problemas sociais que nos assolam. Somos vítimas, todos. Governo e Sociedade. Porque da sociedade advém o governo. Uma sociedade é formada por indivíduos que se formam, nada mais nada menos, do meio em que sobrevivem socialmente. Da sociedade decorrem os problemas. Pois, de acordo com que é orientada, age.
Se o governo mantém uma política econômica, social e educação tal, é porque a sociedade convencionou que assim poderia ser. Então comecemos pela educação, que forma a consciência do individuo.
Comecemos por aqueles, que por razões óbvias de exclusão, não tiveram acesso a ela. Esses fatalmente nunca terão consciência dos males que suas ações causam ao meio, à natureza, à sociedade. E muitos desses chegam ao governo.
Vamos, agora, para aqueles que tiveram, sim, acesso a educação. Foram formados e ensinados a ter sucesso pessoal e profissional, sob a ótica, sempre, capitalista, que nos rege. Também, esses, não terão nunca consciência de que seus atos incidem justamente no meio em que vivem. Destes também, saíram aqueles que chegaram ao governo.  
O Estado então governa para essas pessoas formadas, principalmente, por essas duas fontes.
Então, nesse contexto, alguém pode ser culpado ou julgado por suas ações? Alguém pode pagar por um crime que seus progenitores cometeram? Alguém pode ser penalizado, se age exatamente como todos a sua volta agem? Você condenaria uma mãe de família zelosa que não economiza água para manter o lar limpo? Você condenaria um pai agricultor que põe fogo no roçado, pra que a próxima colheita lhe renda algum fruto? Você julga o motorista de caminhão que paga uma “cerveja” para o guarda de trânsito não aplicar-lhe a multa? Então como julga o político que aceita propina para aprovar um projeto? O governo que não consegue estabelecer uma boa política de preservação do meio ambiente? Você, a mãe de família, o agricultor, o caminhoneiro, o guarda, e esse governo, foram todos, formados sob o mesmo regime, sob a mesma cultura (ou falta dela). O dano, a responsabilidade é que varia de menor para maior escala, mas não variam os níveis de cultura daqueles que ocupam esse ou aquele lugar.
Então, meus queridos, que Deus salve a humanidade e tenha piedade das vítimas, tanto do Rio quanto do mundo.