sexta-feira, 30 de julho de 2010

Separação

Já falei que sou uma pessoa ocupada, mas também que há em mim uma inquietude infindável que me joga a bisbilhotar, a xeretar, ou qualquer termo afim que defina essa vontade de fazer não sei o quê, sobre assuntos dos mais variáveis possiveis. As vezes também sou levada a assistir esses programas que não acrescentam nada, mas nos levam a pensar até onde vai a indústria do entretenimento. Pois bem, quem já viu aquele seriado da Globo, Separação? Até que dou boas risadas com ele. Não gostei muito do episódio em que o narrador (tem narrador), chamou os telespectadores de bobos, porque me senti "a própria". Mas tudo bem. Agora, quando se fala em separação, ou em um casal que está num processo de separação, esse não é o modelo mais adequado a seguir. Até porque se formos seguir os modelos ditados pela televisão, estaremos perdidos. Mas não creio que exista um estágio, quer no casamento, quer na separação, em que um casal chegue perto das barbáries mostradas no seriado. Nem sei se existe, em algum plano diferente do meu, empregos tão interessantes e patrões tão coniventes quanto aos mostrado no quadro. O Aguinaldo
(Vladimir Brichta), combinemos, não trabalha, a não ser que seja seu trabalho servir de fantoche, objeto sexual, analista ou coisa parecida da chefe. Já a Karin (Débora Bloch), bem a Karin! Se eu soubesse que existe no mundo uma professora como aquela, eu tiraria meus meus filhos da escola pra evitar qualquer possibilidade de contato com uma professora dessas. Ou seja não existe. Enfim, é bom de assistir? É. E a considerar o horário, durmo antes que o episódio acabe, então não tenho tenho tempo de pensar no crescimento cultural que (não) tive. E outra. Assisto porque quero. Ninguém me obriga.

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