sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Minha Princesa SARAH!

Minha princesa, quanta beleza coube a ti.....

Hoje é o aniversário da minha pequena grande menina! Meu Deus, ela já tá fazendo 11 anos! Como foi que isso aconteceu e eu não vi? Quando foi que ela cresceu? Se não fosse a alegria e o orgulho, acho que até poderia entrar em crise. Pois não a tão pouco tempo atrás a menina era eu. Éramos duas meninas quando ela nasceu, uma cuidando da outra. E hoje, acho que ela cuida mais de mim. Precose. Tão inteligente, tão centrada, tão discreta, tão linda! Não seria corujisse demais descrever todas as qualidades dela, porque é tudo verdade. Quem a conhece sabe que não exagero nem pouco. Então tudo o que eu disser será pouco. Vou reescrever "In my dauhter's Eyes",  que eu elegi, quando ela ainda era muito pequenina, como nossa música:

In My Daughter's Eyes

Nos olhos da minha filha
Eu sou uma heroína
Eu sou forte e prudente e não tenho medo
Mas a verdade é clara de se ver
Ela foi enviada para me resgatar
Eu vejo quem eu quero ser
Nos olhos da minha filha
Nos olhos da minha filha
Todos são iguais
A escuridão se torna luz
E o mundo está em paz
Este milagre que Deus me deu
Me dá força quando estou fraca
Eu encontro a razão para acreditar
Nos olhos da minha filha
Quando ela envolve sua mão em meu dedo
Oh, isso põe um sorriso no meu coração
Tudo se torna um pouco mais claro
Eu percebo o que é o amor
Isso faz esperar quando seu coração não tem tido o suficiente
Isso dá mais quando você sente que está desistindo
Eu tenho visto a luz
Nos olhos da minha filha
Nos olhos da minha filha
Eu posso ver o futuro
Um reflexo de quem eu sou e do que serei
Embora ela irá crescer e um dia partir
Talvez crie uma família
Quando estiver partindo, espero que você veja
O quão feliz ela me fez
Então estarei lá...Nos olhos da minha filha

Me emociona cada vez que leio a letra dessa música, porque é exatamente o que minha filha faz comigo. Ela me salva de mim mesma.

E agora, não tão emocionante, mas muito significativo pra nós duas:
HÁ, HÁ, HÁ, minha menininha
HÁ, HÁ, HÁ, minha menininha
Quem te pos a mão sabendo és minha?
Quem te pôs a mão sabendo que és minha?
Se tu és minha, eu também sou tua
Se tu és minha eu também sou tua
Pula menininha no meio da rua
Pula menininha no meio da rua...

Hi, Sarah, desculpe, tava bom sem essa última musiquinha né, mas mãe que é mãe sempre faz os filhos pagar mico, hahaha!

11 de Setembro!


10 anos! Dez anos de uma tragédia que abalou, chocou, aterrorizou o mundo todo. Naquele dia fatídico, imagens do horror estampavam todas as telas televisivas, todos os sites de notícias, todas as frequências de rádio, todas as páginas jornalísticas. Todo o mundo comentava sobre um único assunto, aquele que continuou e continua povoando nossas mentes, que serve de teses que tentam explicar os motivos de tamanha atrossidade. Teorias conspiratórias surgem a cada dia. Buscam-se especialistas em todos os assuntos afins para, sob seu ponto de vista, dar uma explicação lógica a qualquer fato, tido como estranho, naquele dia  excepcional. A partir daquele dia, o mundo assistiu a mobilização de esforços sobrenaturais daquele país no intuíto de dissipar qualquer possibilidade de novos ataques. Todo o país sofreu uma avalanche de intromissão em tudo. Suas vidas passaram de privadas a estatal. Perdeu-se a autonomia, a privacidade. Tudo era assunto de interesse da nova ordem e segurança nacional. Cartas podiam ser abertas, telefones grampeados, casas "suspeitas" invadidas e vistoriadas. Pessoas revistadas em toda repartição pública. Enfim. A vida passou a ser controlada, "ainda mais controlada". Criou-se uma nova estratégia anti-terroista, tão aterrorizante quanto as já existentes, que já haviam destruído populações inteiras de muçulmanos. Milhões, trilhões, zilhões, ou sei lá quantos mais "lhões", foram gastos nessa nova estratégia para conter o terrorismo.  E o terror se fez ainda maior. 

Hoje, vejo consternada, como todo o mundo, aliás, aquelas imagens que nunca mais sairam das nossas mentes, as duas torres em chamas, pessoas se jogando dos prédios. Essas imagens foram tão fortes, tão amplamente divulgadas que duvido que saiam, um dia, da mente de qualquer um de nos ocidentais. Fazem parte, acredito do nosso DNA. Agora, me pergunto, também consternada, quem lembra, quem se aterroriza com imagens daqueles países de lá? em que o algoz Estados Unidos da América continua fazendo suas vítimas?